segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Amor?

Acabei descobrindo por meios não muito felizes hipóteses que de uns tempos pra cá, tem se tornado algum tipo de verdade absoluta: O amor é bizarro. Não, não estou querendo ser drama queen, é só algo que o tempo me provou. As pessoas correm, choram, criam rugas e embranquecem seus cabelos. Porque? Por algo tão finito. Sim, porque sejamos honestos com nossos corações... O amor é finito. Ninguém gosta de admitir, mas é.
O amor também não é assim tão bonito. Com o perdão da palavra, foda-se essa história de "felizes para sempre" . Tá na hora das pessoas acordarem. Sinto informar, mas o mundo não vai esperar que cada um encontre seu príncipe encantado para seguir em frente. E certo ele, porque esse besteirol de filme não existe. Existe admiração, existe vontade de estar junto, existe carinho, respeito. Mas amor...
Acredito eu que o amor seja profundo, audacioso, verdadeiro e me pergunto constantemente se eu já amei verdadeiramente alguém. Sim, porque até o presente momento, todos os meus "amores" foram facilmente substituídos. Ok, não assim tão facilmente, mas superados ou esquecidos com o tempo, e essa não é a visão que eu tenho de algo realmente verdadeiro.
Será que algum dia eu vou conhecer alguém que saiba o que é realmente amar e ser amado? Alguém que saiba o verdadeiro sentido de Eterno... Certo, provavelmente ninguém vai voltar do além, então vou seguir a linha de raciocínio de um ser racional: Talvez eu ame, talvez não. Talvez algum dia eu saiba o que é se sentir amado por alguém também... Antes de dar meu último suspiro, prometo escrever-lhes para contar se uma mera mortal algum dia encontrou o verdadeiro sentido da expressão mais usada de todos os tempos: Eu te amo.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Querido Diário.

As cartas de amor foram jogadas em um canto, esquecidas. O sentimento que invadia o peito e radiava os dias agora é apenas ilusão. Ilusão.
Sabe que, as vezes me pergunto se vai ser sempre assim... Gostaria que não fosse. Um dia cansa olhar para trás e ver que as alegrias foram deixadas lá mesmo. O passado tem que ser sempre apenas passado? Porque é que as coisas boas não podem se transportar para o futuro? As vezes eu acordo no meio da noite e sinto um aperto no peito. Como se algo estivesse sempre inacabado. Um calafrio percorre todo o corpo, desde os calcanhares até o último fio de cabelo. Me aninho por entre as cobertas mas a sensação gélida continua.
A dor vai entrando sorrateiramente por vãos que todos acreditam que nem sequer existem mais. Mas eles estão ali, e você só se dá por conta quando um vendaval de emoções se junta e cai sobre a sua cabeça desocupada e seus pensamentos vazios tornando o viver algo apenas necessário.
O querer vai embora. A vontade que já nem existia se transforma em calorias e calorias a mais.
Sobrevivemos. Esperando as noites de tormenta, as palavras confusas. E que venha a angústia, contanto que todo e qualquer sentimento continue sendo verdadeiro durante todos esses instantes, por mais confusos e profundos que eles sejam.
Deixa estar, a brisa do amanhecer está logo a frente.

sábado, 7 de janeiro de 2012

Dois olhos para um olhar.

Olhos verdes:

Raiva, angústia, lembranças... Não sei definir. Mas olhos verdes, essas lembranças que você me traz... Chega a doer o peito. Dói sim. Fazem quase dez anos e eu não sei se sinto raiva, ou se gosto. Mas algumas palavras suas e meu mundo gira numa velocidade tão grande que só me vem duas coisas em mente: te chutar para sangrar como eu sangrei, ou te abraçar pra sempre, pela primeira e provável última vez. É.


Olhos castanhos:

Minha cabeça começa a doer no momento em que lembro de você. Sabe, olhos castanhos, os momentos foram poucos e provavelmente não se lembre deles. Mas eu lembro. Lembro do seu cheiro e do tom de sua voz sussurando no meu ouvido. Tem dias que eu rezo para que o tempo volte. É estranho pelo tempo que passou. Mas é um sentimento que não vai embora. Deve ser teimosia minha, mas eu lembro todos os dias...380 estrelas. E você, lembra?