domingo, 27 de junho de 2010

Sonho acordada.

Primavera. A grama verde do campo, o ar fresco. Ao ar livre, deito delicadamente em cima do pano estendido no chão. Olhando para o céu, finalmente posso ver as pequenas luzes brilhando distantes. Senti falta das estrelas todo esse tempo. Por mais escuro que esteja, posso me guiar através delas.
Respiro fundo e sorrio. Pela primeira vez em tanto tempo estou em paz. Sinto a respiração tranquila que acompanha a minha, olho para o lado, mas o espaço está vazio. É que dentro de mim ainda estás aqui. Talvez o tempo em que pude senti-lo tenha sido tão pouco que comecei a imaginar coisas.
Definitivamente isso tem virado paranóia. Eu particularmente não me importo muito, contanto que possa senti-lo. Que seja platônico então, que eu fique aqui sonhando acordada esperando que estejas aqui, tendo a ridícula certeza de que estás mesmo aqui, que eu me iluda sozinha sem precisar de ti para isso, desde que eu possa te amar.
Contanto que todos os sonhos sejam calmos e tranquilos como esse, não me importo de ter que acordar todas as manhãs e perceber que foi um sonho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário