quarta-feira, 12 de março de 2014

(des) Amor.

Ver o sorriso ir de encontro a outro que não o meu. as mãos entrelaçadas em outros dedos, outras cinturas, outros corpos. o tempo passa e você continua aqui. Eu é que deveria ter seguido em frente, afinal, foi você quem errou. Não deveria doer em mim, mas dói. Estou aqui, presa em mim mesma. Com medo de seguir, medo de acreditar em outras palavras furadas. Você me fez acreditar no amor e como que num piscar de olhos, desacreditar totalmente. É como se nunca mais nada e nem ninguém vá ser capaz de suprir o vazio que eu senti ao me ver só.
Porque a cada vez que eu penso em amor, lembro das velhas palavras "quem fala olhando nos olhos não mente". E isso ecoa tão alto que a música no volume mais alto não me deixa esquecer. Olhava diariamente em meus olhos para declarar seu amor. Amor esse jogado no fundo, bem no fundo onde não há luz alguma. Onde os olhos não veem mas o coração sente. E repudia. Qualquer futura promessa de amor sincero está desacreditada de antemão. Porque só eu sei o quanto custei para aceitar que desacreditar nas suas palavras era o melhor a ser feito.

Com (des)amor, Blue. 

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