quinta-feira, 25 de março de 2010

The only exception.

Embalada ao som da música The only exception, da banda Paramore, escrevo algumas linhas.

"Maybe I know somewhere deep in my soul
That love never lasts
And we've got to find other ways
To make it alone or keep a straight face
And I've always lived like this
Keeping a comfortable, distance
And up until now I swored to myself
That I'm content with loneliness,
Because none of it was ever worth the risk
But you are the only exception
I've got a tight grip on reality,
But I can't let go of what's front of me here
I know you're leaving in the morning, when you wake up,
Leave me of some kind of proof it's not a dream."

O medo consome agora os meus pensamentos. Serão verdade as tuas palavras? Deixas bem claro o que queres e é isso o que mais me encanta. Eu sei, não deveria. Na minha trilha sonora agora toca Leoni 'Garotos não resistem aos seus mistérios...'. Mistérios. Mas que mistérios? Eu já lhe disse até mais do que precisavas saber.
Se não me conhece quase tão bem quanto eu mesma é porque não prestou atenção às minhas palvras tanto quanto deveria. Vale a pena tentar? Beijos, blues e poesia. Neste caso Beijos, rock e cervejas, talvez seja exatamente o que eu preciso. 'É falta de namorado!', insistes em dizer. Talvez seja, talvez não. Um dia saberei.
Fato é que tantas vezes ouvi besteiras e palavras sem valor que agora fica difícil de acreditar que qualquer som que eu escute seja real. Entender é tão complicado quanto explicar. Gostaria de me atirar sem medo a qualquer coisa que me aparecesse. Já perdi muito por não tentar. Mas perdi mais ainda tentando.
Não gosto de generalizar, mas sei que o faço sem perceber. Para você, amante de minhas palvras, eu tenho muitas perguntas, atípicas eu diria. Não sou difícil, nem fácil. Só um tanto bagunçada. É preciso ler nas entrelinhas de meus olhos, eles muito lhe dirão. Paro de roubar-lhe o tempo com algumas palavras de um livro que trás em si muito de mim e de quem eu sou. Só para dar fim ao clichê e às minhas asneiras.

"(...) desistiu de qualquer esforço para melhorar. Consequentemente, o aspecto físico tornou-se o espelho de sua degradação mental: adotou um comportamento desleixado e uma aparência ignóbil; o seu mau humor natural deu origem a um excesso, quase demente, de insociabilidade, sentindo, por isso, um prazer mórbido em despertar a aversão (e não a simpatia) dos poucos que a rodeiam(...)" - O Morro dos Ventos Uivantes.-

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